Páginas

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Fake em arrependimento




Índio não cuida das flores
Apenas vê florescer e acha bonito
Não vive em harmonia com a natureza
É tão-somente um admirador de sua beleza
Índio nem de longe ama os animais
Eles são pra ele vestimenta e alimento
Se respeita uma fêmea prenha
É apenas porque ela viva garante melhor seu sustento
Não é Xamã, nem sabe fazer pajelança
Cria poções e engana quem já não tem esperança
Índio se batiza com nome de animais
Seu inconsciente insinua que o homem da terra é o lixo
Mas seu rancor com os homens
Vem de ter nascido homem
Quando deveria ter nascido bicho
Índio pode ser sábio, mas de bom não tem nada
Dizem que ele vê o mundo com olhar diferente
Grande piada!
Índio vê o mundo com olho de gente


Ayahuasca (Codinome-Sioux)


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Flores e espinhos



Nas alamedas polidamente calçadas
Quando não sinto o perfume das flores
Nem o cantar de passarinhos
Meus pés parecem suplicar 
Pelas pedras que existiam pelo caminho

Ayahuasca

sábado, 22 de outubro de 2011

Sensações são eternas


Passei boa parte da minha vida
Abrindo e curando feridas
Andando de um lado pra outro
Feito um perdido que deseja encontrar
Alguém, alguma coisa, um lugar
Pra escancarar meu sorriso e ali descansar
Aprendi a gostar das pequenas coisas
Do teu sorriso minha amada
Da paixão estampada em seu olhar
Das coisas boas que passam correndo
Mas nunca deixam de comigo estar
Da pequena pausa na vida corrida
Pra eu sentar ao seu lado e poder lhe falar
O quanto te amo e que esse amor me mostrou um futuro
Que só vislumbro no brilho do seu olhar

Ayahuasca (09/04/2011-12:39)