LAM VAM RAM YAM HAM OM AUM/ ALMANAH MARE ÃLBEHA AREHAIL/ HÃMURÃBI ÕM SHIKTË SANSALA PHRÃSHIVATA
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
L´Eremita
É estranho perceber o quanto o tempo é algo pessoal e intransferível.
Relembrando um palestrante que sempre citava Leopoldo Machado, a tempestade pode ser sim lá fora, porém a cada um ela passa a seu tempo e modo.
Sonhos, ambições e vontades aproximam e distanciam pessoas ao passo que vão alterando suas dimensões na individualidade de cada um.
Nunca me negaria a sonhar, mas hoje sei que cada ser deve sonhar em seu tempo e nunca responsabilizar outrem por não estar presente em seu despertar.
O cansar do destino nunca sobrecarregara nossas almas se as escolhas do caminho forem nossas apenas e nossa responsabilidade pelas escolhas tornara digna qualquer solidão na caminhada.
Muitas vezes, por algum tempo, nos pegaremos caminhando sem destino algum, mas nunca sem chão.
Sabemos a cada momento diferente de nossa caminhada a abertura exata dos nossos passos, onde aperta o calçado e onde devemos sentar e apenas descansar, portanto seriamos cruéis se obrigássemos alguém a nos fazer companhia em um trajeto que desejássemos seguir a nosso tempo e tolos caso desejássemos seguir alguém da mesma forma.
O que podemos fazer é torcer para que caminhos se cruzem, que em cada um destes reencontros saibamos respeitar o tempo do despertar e adormecer alheio e assim, não invadir o sonho e nem incomodar o sono de ninguém.
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