Degraus acima, degraus abaixo
De graus em graus mudamos nossa rota num doce compasso
Viver preso entre eles e sentir-se acomodado
Medo de amar, medo de ser odiado
De num tropeço perder o que se tem e se ver estabacado
Mania de ter medo e ficar paralisado
De olhar o degrau que nos espera como um desafio a ser superado
Sem olhar lá embaixo, os que já foram por nossos pés pisoteados
Falta da consciência de que o ser humano nasceu pra subir e não ficar parado
Pois com certeza, em espírito, nunca nascemos aleijados.
Ayahuasca