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domingo, 22 de janeiro de 2012

Sobre as palavras

Palavras me soam como milhões de tentativas em um escuro labirinto.
Já as sensações, estas ecoam pelo vale de nossos poros e se as colocassemos em palavras se tornariam silêncio.



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O silêncio nos diz tudo, quando buscamos dentro de nós muito mais que simples palavras



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Soltei palavras ao vento
Aspire quem quiser ouvi-las
Assopre quem me quiser calar



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Hoje me permito voar...
Frases minhas tocam-me por dentro chocando-se comigo ao sabor do vento.
Umas boas, outras apenas lamento.
Entretanto, todas, sem sombra de duvida, sou eu em essência e sentimento.
Não me arrependo de frase alguma dita, pois todas tiveram seu momento.
Porem hoje só tenho frases boas, pois hoje de amar é meu tempo.



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Não agradeça minhas doces palavras, apenas empreste-me sempre teus ouvidos para que assim eu as possa sussurrar.


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A falta de disciplina nas aulas de leitura fez de mim um mal conhecedor das palavras, porem a entrega total pela doce emoção de viver tornou-me um exímio conhecedor das verdades que estas palavras teimam em esconder.
Acredito que palavras lindas devem servir como moldura de uma obra e apenas embelezar ainda mais a arte, mas perderia o seu sentido de existir se cobrisse um milímetro sequer da bela arte.
Então, prefiro escrever garranchos que dêem a noção exata do que sinto, do que me perder tentando deixa-los mais aprazíveis.



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Nada é mais vazio que o próprio vazio do vazio.
Nele...o silêncio é algo ensurdecedor.


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A filosofia é algo tão abrangente que abraça ao mesmo tempo nossas verdades e mentiras.

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Nenhum livro lhe dará a dimensão exata do perfume de uma rosa, nem da dor causada por seus espinhos. 

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Se a teoria emprestasse um pouco de sua força à pratica, enfrentaríamos as intempéries da vida com menor risco de óbito de nossa felicidade.

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Ayahuasca





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