LAM VAM RAM YAM HAM OM AUM/ ALMANAH MARE ÃLBEHA AREHAIL/ HÃMURÃBI ÕM SHIKTË SANSALA PHRÃSHIVATA
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Finados
Findou o que?
O corpo, a matéria, o físico?
Será que findou?
Então a alma que transcendeu; Onde vou por?
Findou o que?
O dinheiro, o patrimônio, o esplendor?
Será que findou?
Se sim, de mim, o que sobrou?
Findou o que?
A sede, a vontade, o pulsar?
Será que findou?
Nenhuma emoção te causou?
Findou o que?
A febre, o gostar, a cor?
Findou o que?
Findou realmente o teu amor?
Se sim, nenhuma lembrança boa sobrou?
Não sejamos ingratos com o que nasce e se finda.
Tudo apenas muda em forma, tom e sabor
Sou otimista mesmo que pobre seja a minha rima.
Creio que algo nasce do que se acabou.
Sou um sonhador?
Se sim, nada findou.
Nada existiu, portanto, do nada, nada sobrou.
Deleite-se ouvindo
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Um comentário:
Não se tenho permissão, então mesmo assim me permito emprestar.
Lindo texto. Contexto.
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