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sexta-feira, 16 de maio de 2014

Força consciente

 
     A tempos eu tinha o habito de questionar os porquês de eu passar por tempestades, quando sempre traçava minha rota cuidadosamente por mares calmos e questionava muito toda a espiritualidade do cosmos por conta disto.
     Aos poucos fui percebendo que, por mais que se abalasse contra mim o que quer que fosse, na ultima hora, a guilhotina emperrava e eu encontrava um saída que, se não a que eu esperava, uma que de uma forma ou de outra me tirava são e salvo da situação.
     Comecei a tomar consciência disso e, mesmo que a resolução das dificuldades sempre acontecessem aos quarenta e cinco minutos do segundo tempo, me deixando num estado de tensão permanente, passei a agradecer este auxílio.
     Creio que, esta minha consciência de ter tido sempre esta ajuda me tornou mais forte e confiante.
     Hoje me percebo tendo muito mais certeza que as coisas terão solução ao seu devido tempo, principalmente quando me permito olhar para trás e verificar que para cada golpe desferido contra mim, de uma forma ou de outra, existe um agressor derrotado.
     Deixo aqui, sem distinção de hierarquia, meus agradecimentos a toda espiritualidade que sempre me auxiliou, mesmo quando eu nem notava. 
Amem! Adorei as almas! Hosana! Ogunhê! Epahey oyá! Namastê! Kao kabesilê! Ora yê yê ô! Saudações a grande Deusa! Optcha! Odò ìyá! Èpa Bàbá! Okê arô! Laroiê! Oni beijada! Saluba Nanã! Emojubá! Xetruaá! Atotô! e todas saudações mais existentes que não me vem a memória neste momento e até mesmo as que desconheço, pois hoje já não ocorro no mesmo erro de outrora de não reconhecer ajuda por desconhecer de onde veio.
     Tenho plena consciência que sempre haverá forçar negativas a serem vencidas.
     Porem, hoje tenho confiança plena na existência daqueles que sempre vieram ao meu auxílio, me fortalecendo e abrindo meus caminhos.
     Rogo ter o discernimento em sempre buscar meus ajustes internos e ser assim merecedor deste auxílio.
     E, para tudo que se atentar contra mim, não acreditando naqueles que me são protetores, só tenho uma coisa a dizer:
     Enfileirem-se! Pois estou indo de encontro aos meus obstáculos sem medo da derrota, cabeça erguida, coração aberto e pé no peito.



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